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Moderno para quem? Indígenas e populares na institucionalização da cultura

Detalhe da obra Filetes da Re-existência (Fotolivro), trabalho apresentado na 4ª Residência Artística Virtual. Foto: Rafael da Luz

Online,
May 22, 2025 - Jun 10, 2025
Moderno para quem? Indígenas e populares na institucionalização da cultura

O modernismo no Brasil foi marcado por um aparente desejo de abertura e valorização das expressões populares e indígenas. Mas até que ponto essa inclusão foi genuína? E quem realmente teve voz nesse processo?

Neste curso, ministrado por Fernanda Pitta, vamos investigar como a arte moderna no Brasil incorporou manifestações populares e indígenas por meio de exposições, cursos e atividades em museus recém-criados. A partir de estudos de caso, o curso visa refletir sobre esse processo de inserção que, se tem um caráter progressista ao instar o reconhecimento a valorização dessas manifestações artísticas, o faz sem o protagonismo de seus agentes.

Inspirados pelo conceito de “universalismo estratégico”, formulado por Kaira Cabañas, refletiremos sobre como essa apropriação serviu à construção de uma noção de arte nacional e da “originalidade brasileira”, muitas vezes promovendo invisibilizações e violências epistêmicas. Hoje, mais do que nunca, discutir esse passado é essencial para que a reparação e o protagonismo indígena se afirmem como direitos incontornáveis.

Moderno para quem? Indígenas e populares na institucionalização da cultura

De 22 de maio a 10 de junho

às quintas-feiras, das 19h às 20h30

online

Mais informações e inscrições aqui.

www.institutotomieohtake.org.br