
Mali Salazar (Huaraz, Peru, n. 1991), Montañas – Perros vagabundos, 2024. Tinta acrílica sobre livro, 14 x 10 cm (cada). Foto: Ana Dias
24 September 2025
Magazine América Latina Magazine
2 min de leitura
2ª Bienal das Amazônias
Com trabalhos de mais de 70 artistas, a 2ª Bienal das Amazônias se articula em torno de três eixos presentes nas práticas dos artistas participantes: sonhos, memória e sotaque.

Aimema Úai (La Chorrera, Amazonas, Colombia, b. 1996), K+neji (La creciente del canangucho), 2025. Oil on linen, 250.5 x 150cm. Photo: Ana Dias

Remy Jungerman (Moengo, Suriname, b. 1959), POSU Tumuk Humak, 2025. Fabric and kaolin on wood panels, 3.80 × 3.80 × 2.20m. Photo: Ana Dias

Brus Rubio (Pucaurquillo, Loreto, Peru, b. 1983). Meemeba (Fiesta de chicha del Pijuayo), 2024. Acrylic on linen, 200cm x 149cm. Photo: Ana Dias

Installation View, 2nd Bienal das Amazônias. Photo: Ana Dias

Aileen Gavonel and Máxima Acuña, Estamos Vivas, 2025. Blanket made of natural and synthetic fibers, 100 x 150 cm. Photo: Ana Dias

Wilson Diaz, Chimera. Photo: Ana Dias

Kenia Almaraz Murillo (Santa Cruz de la Sierra, Bolivia n. 1994), El Condor, 2024. Interwoven threads, Bolivian carnival costume embroidery and LED lights on a stainless steel structure, 87 x 148 x 13cm. Courtesy of the artist. Thanks to Waddington Custot Gallery, London.

Paty Wolff, Untitled, Raízes provocam fissuras series. Photo: Ana Dias

Carla Duncan (Belém, Brazil, b. 1992), Interstício, CELEUMA Series, 2025. Oil and acrylic on panel, 30 x 20cm. Photo: Ana Dias
A 2ª Bienal das Amazônias, que tem curadoria de Manuela Moscoso, juntamente com Sara Garzón (curadora adjunta), Jean da Silva (cocurador do programa público) e Mónica Amieva (curadora pedagógica), se articula em torno do conceito de Verde-Distância, expressão retirada do romance Verde Vagomundo, do escritor paraense Benedicto Monteiro. A seleção de obras foi feita por meio de visitas, escutas e pesquisas em territórios brasileiros como Marajó, Amapá, Acre e Boa Vista, e pan-amazônicos como Guiana, Suriname, Peru, Equador e Colômbia, entre outros.
“Distância não é ausência. É matéria. É uma forma de relação que preserva em vez de isolar, que permite o cuidado sem domínio e a copresença sem fusão. Verde-distância é também uma ética de escuta — uma atenção ao que resiste à tradução, ao que se move entre corpos e mundos sem se deixar capturar”, afirmou a curadora.
A 2ª Bienal das Amazônias pode ser visitada até 30 de novembro de 2025.
Centro Cultural Bienal das Amazônias
Rua Manoel Barata, 400.
Belém/PA, Brasil
Visitação: segunda-feira e terça-feira, fechado; quarta e quinta-feira, das 9h às 17h; sexta e sábado, das 10h às 20h; e domingos e feriados, das 10h às 15h. A última entrada é sempre uma hora antes do fechamento.
Mais artigos de

Retificando a ausência da América Latina nos debates sobre arte afrodiaspórica

Macuxi Jaider Esbell: Uma vida indígena levada pelo extrativismo epistêmico


