SearchOpportunitiesEventsAbout UsHubs
C&
Magazines
Projects
Education
Community
Event

Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos

Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos

Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos

O MASP apresenta a exposição Mulheres Atingidas por Barragens: bordando direitos, que reúne 34 arpilleras produzidas pelo Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). As peças foram confeccionadas coletivamente por mulheres de todo o Brasil, em rodas de bordado organizadas pelo coletivo, como expressão de suas vivências e lutas diante dos impactos sociais e ambientais causados pela construção, operação e pelo rompimento de barragens.

As arpilleras, peças têxteis que se tornaram símbolo da memória e da luta por direitos humanos, são composições de retalhos de tecido bordado sobre juta. A técnica surgiu no Chile nos anos 1960 e, durante a ditadura de Augusto Pinochet, tornou-se uma expressão cultural e política de protagonismo feminino. Criadas principalmente por mulheres — muitas delas mães, esposas e familiares de presos políticos e desaparecidos —, essas obras retratam cenas do cotidiano, da repressão e da luta por direitos. O Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) passou a utilizar a técnica em 2013 para abordar temas como a violência doméstica, a ruptura de vínculos entre a terra e a comunidade, a violência contra crianças e adolescentes, a falta de acesso à água potável e à energia elétrica, e os impactos das barragens e da poluição de rios na pesca e na subsistência das famílias, entre outras violações aos direitos humanos e ambientais.

Com curadoria de Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP, e Isabella Rjeille, curadora, MASP, esta exposição reúne arpilleras de diferentes regiões do Brasil, produzidas entre 2014 e 2024. Organizadas cronologicamente, essas peças contemplam uma grande diversidade de técnicas e temas. Cada arpillera é contextualizada por uma carta escrita pelas autoras, guardada em um bolso no verso de cada peça, evidenciando o caráter coletivo e de organização popular do processo de realização de cada peça. Na mostra, o público terá acesso à seleção de 6 cartas manuscritas.

MASP

Avenida Paulista, 1578. Bela Vista.

São Paulo/SP, Brasil.

Visitação: terças grátis, das 10h às 22h (entrada até as 21h); quarta e quinta das 10h às 18h (entrada até as 17h); sexta das 10h às 22h (entrada gratuita das 18h às 21h); sábado das 10h às 22h (entrada até as 21h); domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas.

Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos

www.masp.org.br

View more from

Nigerian Modernism – Group Show

Nigerian Modernism – Group Show

London
Oct 8, 2025–May 10, 2026
Roméo Mivekannin: Correspondances

Roméo Mivekannin: Correspondances

Antananarivo
Oct 2, 2025–Mar 21, 2026
The Writing’s on the Wall (TWTW)

The Writing’s on the Wall (TWTW)

Tamale
Sep 13, 2025–Mar 14, 2026
Seydou Keïta: A Tactile Lens

Seydou Keïta: A Tactile Lens

New York
Oct 10, 2025–Mar 8, 2026
Tesfaye Urgessa: Roots of Resilience

Tesfaye Urgessa: Roots of Resilience

Norwich
Sep 20, 2025–Feb 15, 2026